segunda-feira, abril 27

Esqueleto a desfazer-se...

...todo raquítico e dorido. Afinal, quem me manda meter nos carros de choque? Ora, para quem já se queixava da coluna desde a última caminhada, esta foi a dose final para gemer durante dias. Bolas, estou mesmo a ficar "cota", cada vez mais adepta da penicilina para o reumático. Buáaaa...
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Começando do início, lets see:
Quarta-feira aventurei-me numa caminhada pela saúde. Dizem que andar faz bem e eu já não o fazia há muito - tanto que o corpo decidiu castigar-me. Mal dei os primeiros passos, arre que a coluna já se fazia sentir como uma máquina enferrujada. No dia seguinte acordo e quais músculos doridos qual quê?! Dores só mesmo de coluna e dizer "só" é ser soft.
Segue-se a isto mais dois dias de castigo na loja onde, sem nada para fazer, se passam 8h parada em pé. Há lá coluna que se aguente com isto? A minha é que não, isso já é certo e sabido. Mas para piorar (como sou loira, apesar de disfarçada de morena), toca a ir para a night na sexta feira. Perdi a conta às horas que passei sentada no bar numa posição tudo menos correcta para quem se queixa da coluna. Ou seja, com as poucas horas que fui à cama depois disso, sábado mal me mexia, mas bem tive que forçar o esqueleto com tantos clientes a comprar naquele dia...
Domingo seria supostamente o dia do descanso, mas aqui a "preta" trabalhou, pelo que a noite já era muito ansiada para relaxar os ossinhos. E não é que mal me sento refastelada no sofázinho a ver o FCP e julgando vir a adormecer por ali, ligam-me a chamar para a festa na terriola?! Pronto, lá foi a je para os matrecos, onde os braços já mal davam o jeito para chutar, ao que se seguiu uma viagem forçada pela pista dos carros de choque... Juro que não sei como ainda estou inteira com tanta pancada.
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Podem já não me aturar a queixar... Posso até me calar... Mas o esqueleto não pára de gemer e estalar...
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Oh God, make me young again lolol

quarta-feira, abril 22

Noites lúdicas...

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...é o que tem havido no estaminé onde é suposto trabalhar diariamente das 15h às 24h. Digo «suposto» porque clientes nem vê-los, o que significa que se faz tudo menos trabalhar (entenda-se que nos últimos tempos é como se fossemos pagos para olhar p'ró vazio).
Conversa-se, dança-se, desenha-se, joga-se batalha naval, canta-se... Enfim, faz-se de tudo um pouco para preencher o tempo morto sem que percamos a nossa sanidade mental lá fechados. Mas numa luta para manter o bom senso, acho que acabamos por perdê-lo de todo; pelo menos, os clientes assim devem entender. Se não, veja-se: ontem era quem mais passava e olhava para a loja vendo as duas "loucas de serviço" a cantar a bons pulmões tudo quanto se podia imaginar. Foi folclore, foi fado, foi forró, foram "love songs"... Houvessem júris e diríamos que estavamos num casting musical lol Pelo menos entretemos os colegas das lojas vizinhas que, certamente como nós, se enchem dos sons ambiente diários :D
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Oh Lord, make me good, but not yet !?!?!
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terça-feira, abril 21

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Há dias em que uma pessoa acorda bem disposta. O sol a raiar enche de cor e calor tudo o que nos rodeia. Apetece saltar da cama e viver alegremente, porque o céu escuro se foi e com ele todas as tristezas do dia a dia parecem ter viajado também... Pelo menos por umas horas, enquanto o vento não sopra e traz consigo os dissabores de uma vida que parece estar proibída de ser tranquila.
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Julgo ser competente, estar a fazer todo o possível para ajudar, mas as duas pedras na mão estão sempre prontas a ser atiradas.
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E de uma hora para a outra é como se o sol se apagasse, o dia não faz mais sentido. E cansa!...
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sexta-feira, abril 17

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Há dias em que sinto falta de escrever, de ter tempo para ter tempo para mim. Não que apeteça escrever algo em concreto, mas simplesmente porque o meu ser se faz assim. Não gosto de horas paradas, sem nada para fazer - quando as tenho e me faltam a caneta e o papel, falta-me tudo! E os últimos tempos assim têm sido... cheios de nada, vazios de muito...
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Infeliz? Não, não o sou! Sozinha? Também sei que não! Incompleta, isso sim... A vida a correr e a acompanhá-la o sentimento constante de que falta algo. Algo que preencha, algo que motive, sem saber ao certo o quê. Pode ser algo, pode ser alguém; Pode ser muito, pode ser quase nada. Mas a sensação constante de que algo falta está sempre lá. Como um bichinho que consome o ser, que deixa mazelas mesmo quando dificilmente perceptíveis.
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Viver o dia-a-dia com o sorriso constante de quem se engana a si mesmo, querendo fortalecer-se com aquilo que mais enfraquece... Tentando fazer algo mais do que "existir".
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Porque a vida é como uma ponte estreita que todos temos que atravessar e o importante é não ter medo e dar passos em frente!
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quinta-feira, abril 9

Os sons da minha vida...

Terá seguramente 7/8 anos, mas nem por isso deixa de bater. Marcou a primeira saída nocturna lol E é aquela que faz a alma dançar, mesmo quando o corpo esmorece...


O som que faz arrebitar a qualquer hora - "rise up" - um lema para a vida...


"I've been surching, always surching"... assim tem sido a minha vida. O som bate e a letra legenda os últimos tempos. Ah, e sim, eu estive lá :) Quem a ouve e quem a vê - um verdadeiro vozeirão! Esta tenho que agradecer... "M", não vieram para mim, mas obrigada pelos convites!!

quinta-feira, abril 2

Desalento

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Sinto falta do amigo por quem me apaixonei!
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A paixão - essa acaba por ir tão rápida (ou mais lenta) do que veio...
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O amigo - tristemente, esse foi mais rápido ainda a criar a desilusão que queimou como um trovão e tão só me deixou.
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