Longe...

vão os tempos em que tinha uma veia inspiradora para a escrita. Pelo menos para aquela que publico. Hoje em dia, não vejo nexo neste blog. Sinceramente, até já não sei da sua razão de ser!? Por isso, talvez hoje encerre este blog. Ou talvez não. Talvez necessite de uma nova inspiração, como uma dádiva de sangue renovadora...

Não sou escrava :)

"A liberdade é a possibilidade do isolamento.

Se te é impossível viver só, nasceste escravo."

Fernando Pessoa

Hoje apetece-me

...dizer-te que é bom ter-te do meu lado. É sim! E não quero que o esqueças, apesar de muitas vezes não to dizer ou de te fazer sentir o contrário.
É bom ter em ti um melhor amigo, confidente até das dores que tu próprio às vezes causas. Ter em ti um amor incondicional que me faz sorrir, que procura despontar o meu melhor, mesmo quando estou a chorar.

Gosto que sejas o «meu puto», que muitas vezes contraria a seriedade que me preenche. Mesmo quando a tua infantilidade me parece em demasia, é bom ter-te...

E é bom poder amar-te! Sentir-me livre e solta, mesmo a teu lado. Provocar-te aquele sorriso de bochecha que tanto te caracteriza e que tanto adoro.

Sim, é bom ter-te a meu lado! E que possa ser sempre assim...

Alguém me explica...

...porque se desmaia ao ver sangue?!

Ano após ano, desmaio após desmaio, continua a ser algo que me causa bastante confusão. Se em pequena até sugava o sangue das feridas, porque é que agora desfaleço à primeira gota que vejo? Deve haver alguma explicação, não?!

É que se muitas das vezes tenho a sorte de chegar a uma cama, outras há em que não e nada agradável acordar estendida no chão... :-/

Muda

Na diferença devemos encontrar a tolerância, na verdade a perseverança e na virtude os defeitos. Somos os responsáveis por minimizar o sofrimento dos que nos rodeiam e contribuir para mudar o nosso pequeno mundo.

Lembremo-nos que os relacionamentos nem sempre são fáceis, mas partirmos para eles com preconceitos não ajuda! Sermos capazes de perceber o próximo é sermos capazes de julgar o nosso coração, é sermos capazes de visitá-lo nas suas aflições e guardá-lo isento de conspiração, intolerância e desonestidade.

O Medo do Aborrecimento

"O género de aborrecimento de que sofre a população das cidades modernas está intimamente ligado à sua separação da vida da Terra. Essa separação torna o seu viver ardente, poeirento e ansioso, tal como uma peregrinação no deserto. Nos que são suficientemente ricos para escolher o seu género de vida, o estigma peculiar de insuportável aborrecimento que os distingue é devido, por muito paradoxal que isso possa parecer, ao seu medo do aborrecimento. Ao fugirem do aborrecimento que é fecundo, são vítimas de outro de natureza pior. Uma vida feliz deve ser, em grande medida, uma vida tranquila, pois só numa atmosfera calma pode existir o verdadeiro prazer."

Bertrand Russell, in "A Conquista da Felicidade"

Há comentários de crianças...

...que, por serem de crianças, são tão espontâneos e inocentes a ponto de nos fazerem rir quando eles nada mais fazem do que falar com sinceridade. Coisas do género "Hey tia, é tão fixe! Esta casa é que devia ser nossa, mamã." lol É tão bela a autenticidade dos comentários de uma criança! Porque é que em adultos não podemos ser todos assim?