terça-feira, novembro 27

Não sei porque me custa tanto deixar-te...
Recear perder-te mesmo sabendo que não és meu.
Não és, nunca foste e não queres sê-lo!
Ofereceste-me um mundo novo e nunca me abriste a porta p'ra ele;
Quiseste ver-me como um espelho daquilo que não sou.
Sem fazeres promessas, prometeste dar-me tudo o que queria;
Sempre e só enquanto sentiste que nada te pedia.
Tiras-me o sorriso sempre que sorris com esse ar malandro
De quem me pede aquilo que não quero dar.
Mas tu esperas, sempre crente daquilo que não sou;
Fazendo nódoas na alma por cada vez que mostras uma errada imagem de mim.
Nada mais me fere depois de reconheceres que sabes o que sinto
E continuares a pedir-me o mesmo de forma tão desejada.
Despeito... Desrespeito... Desconsideração... E solidão...
É tudo e só o que me dás!

Sinto o que já não sinto... Choro o que já não existe para chorar...
Em silêncio... Tão só por te amar...

2 comentários:

Unknown disse...

Todos naufragamos... e dos naufrágios vamos tirando salvação...

Beijo, miga!!!

Muse disse...

Mto triste, mas mto bonito, mto bem escrito...

O que te posso dizer é que passa, demora mas passa e qd acontecer vais estar mais forte doq antes!