sexta-feira, janeiro 14

Ontem fui...

... ao funeral do pai de uma amiga.
Uma amiga com quem já não estava há algum tempo. Com quem me sentia um pouco decepcionada, porque na hora em que decidi parar de ser sempre eu a procurá-la, senti que ela não se lembrava de mim. Alguém que me havia deixado algo triste, porque senti que não nutria por mim a mesma amizade que eu tinha por ela. Mas foi sempre com carinho e amizade que a guardei, foi sempre com alegria que mantive as memórias dos bons velhos tempos. Por isso ontem, num momento que sei ser tão difícil, fiz questão de estar presente. Porque os verdadeiros amigos aparecem sempre na hora de apoiar e consolar.
E, apesar de ver a sua tristeza numa hora tão difícil, também fiquei feliz por ela. Por ver quantos amigos lá estavam, quantas pessoas ela tem com quem contar. Dos tempos da faculdade, eramos cinco. E do "grupinho" lá estavamos nove. No total, quase que eramos metade da família. E certamente aquela "família" que ela escolherá sempre que precisar. Por que os amigos são assim, uma família alternativa de quem todos precisam.
(quem me dera na hora em que perdi os meus entes queridos, e ainda hoje, ter assim uma "família" com quem contar)

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