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terça-feira, junho 29

Refúgio de amor

«(...) Eram sintomas de depressão e reconhecía-os bem. Não sabia o porquê, não conseguia dar a volta. Cansava-se tão somente por os ter, de tal forma que já não encontrava forças para os contornar. (...) E assim vivia um dia-a-dia outrora feliz, desde que acordava constantemente a lacrimejar. Porque eram negras todas as noites em que não conseguia descansar e faziam-se cinzentos os dias ao despertar. (...)»

quinta-feira, abril 15

Vou contar-te um segredo

«Quando tu não estás comigo, fico sem voz de comando; ninguém me diz nada porque as pessoas falam, mas eu não as oiço. Escuto apenas o teu coração a bater junto ao meu, a tua respiração de suspiros, os teus gemidos de arrepio quando te passo as mãos pelos braços e estes se eriçam como pelos de gato. Escuto apenas a tua pele cujo cheiro reconheci antes mesmo de lhe tocar, a música dos teus cabelos quando escorrem pelas minhas mãos como água doce e tu sorris como um miúdo e eu tenho vontade de nunca mais te largar. Longe de ti não sei se estou perdida, apenas sei que me sinto só e só penso em voltar para o teu lado.»
Adequa-se...

sábado, janeiro 23

Realidades

«Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas com amores antigos e actuais. E são todos bonitos, jovens, divertidos, "leves", disponíveis, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta estranha vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo aos pés, não aguentam nem um dia de solidão.»
"No teu deserto", Miguel de Sousa Tavares

segunda-feira, janeiro 18

No teu deserto

«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso.
E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
Miguel Sousa Tavares

sexta-feira, dezembro 11

Esta Antena3 realmente

...
...é qualquer coisa de... de... sei lá! Mas gosto de ouvir.
Venha então a hora do sexo e, às vezes, dá para ficar a olhar para as colunas do som. Hoje a propósito do novo livro "Paguei para ter sexo":
«As mulheres recorrem cada vez mais aos companheiros de luxo [entenda-se prostitutos] e isso é bom, mostra a evolução da mentalidade.» Pelos vistos, descobri eu a ouvir rádio, há muitas mulheres por aí fora [assim como homens, entenda-se] que têm um homem/marido/namorado em casa, mas sustentam outro "lar" com outro homem para se encontrar. Porquê? Porque há muito quem não tenha bom sexo em casa! Tipo, «se no trabalho têm um/a chefe que anda sempre implicativo e mal humorado, é porque não faz sexo ou porque não pratica sexo de qualidade».
Isto porque «o sexo é indispensável e é como uma refeição, nós não nos contentamos a meter uma carne com água num tacho e comer como estiver».
É bem...
...

segunda-feira, maio 19

Estar informado...

...é uma mais valia cultural! E se há quem considere que não precisa de estar informado para nada, pensem que há notícias que às vezes só dão p'ra rir. Leia-se:
...
«Pôs a mulher à venda na Net
De cabeça perdida e desconfiado de que a mulher com quem está casado há 24 anos tinha um caso com outro homem, um marido inglês decidiu correr com a companheira de casa e pô-la à venda na Net.
Paul Osborn, 44 anos, residente em Blectcheley, na Grã-Bretanha, pôs um anúncio no site de leilões eBay, com o objectivo de vender Sharon, de 43 anos, de quem tem dois filhos. Acabou depois por reconhecer que tinha exagerado e retirou o anúncio, mas está agora a braços com uma investigação policial, na sequência de uma queixa da mulher que nega todas as suspeitas.
Ao jornal inglês "The Sun", Paul Osborn explicou por que desconfiou que Sharon tinha um caso com um colega de trabalho. "Vasculhei os emails dela e percebi que os rumores eram verdadeiros. Eles discutiam a vida sexual de ambos e faziam planos para o futuro" - contou, explicando que ficou completamente destroçado com a descoberta. "Juntei todas as coisas dela em malas e pu-la fora de casa", confessou. Num ataque de fúria, Paul decidiu então pôr a mulher à venda na Internet.
No anúncio, descrevia como "mentirosa" e "adúltera" e chegou a receber várias licitações que atingiram as 500 mil libras (cerca de 630 euros). Contudo, o homem acabou por reconhecer que tinha exagerado e que "o que estava a fazer não estava certo", pelo que retirou o anúncio.
Há cerca de três semanas, Sharon pediu-lhe que a deixasse voltar para casa e Paul acedeu ao pedido, mas rapidamente voltou a achar que a mulher estava a enganá-lo. Sharon é que não gostou da brincadeira e, juntamente com o alegado amante, apresentou queixa contra o marido.
Ao "The Sun", a Polícia confirma a investigação: "já foram ouvidas duas pessoas".»
fonte: JN, 19/05/2008

quarta-feira, abril 23

Dia do Livro

"UM ECO DISTANTE"
«Às quatro da da madrugada, em finais de Dezembro, a neve cobre a cidade universitária de St.Andrews. Alex Gilbey e os seus três melhores amigos regressam a casa depois de uma festa quando tropeçam no corpo ainda com vida de uma rapariga. Rosie Duff foi violada, apunhalada e deixada ali para morrer e os únicos suspeitos são os quatro estudantes que, ao tentarem socorrê-la, ficaram manchados com o seu sangue.
Vinte e cinco anos mais tarde, a polícia monta uma operação para rever casos antigos que não tinham sido solucionados e, entre eles, o da assassínio de Rosie Duff. Mas há alguém com uma ideia diferente de como a justiça deve ser aplicada... Um dos quatro amigos do quarteto inicial morre num incêndio suspeito. Pouco depois, um segundo é morto no que aparenta ser um assalto. Alex teme o pior - alguém está a vingar a morte de Rosie Duff e ele tem de descobrir quam realmente a matou, antes que se torne a próxima vítima.»
...
Outros que aconselho:
Um soberbo thriller psicológico, no qual assassínios ocorridos na actualidade são motivados por acontecimentos do século XVIII e pelo motim a bordo da Bounty. Um enredo muito inteligente, manuscritos perdidos, enigmas com mais de duzentos séculos, um mistério numa aldeia isolada e uma atmosfera de cortar a respiração fazem de deste livro, vencedor do Portico Prize de Ficção, uma fascinante excursão ao melhor que Val McDermid já escreveu.