sexta-feira, janeiro 21
sexta-feira, janeiro 14
Ontem fui...
... ao funeral do pai de uma amiga.
Uma amiga com quem já não estava há algum tempo. Com quem me sentia um pouco decepcionada, porque na hora em que decidi parar de ser sempre eu a procurá-la, senti que ela não se lembrava de mim. Alguém que me havia deixado algo triste, porque senti que não nutria por mim a mesma amizade que eu tinha por ela. Mas foi sempre com carinho e amizade que a guardei, foi sempre com alegria que mantive as memórias dos bons velhos tempos. Por isso ontem, num momento que sei ser tão difícil, fiz questão de estar presente. Porque os verdadeiros amigos aparecem sempre na hora de apoiar e consolar.
E, apesar de ver a sua tristeza numa hora tão difícil, também fiquei feliz por ela. Por ver quantos amigos lá estavam, quantas pessoas ela tem com quem contar. Dos tempos da faculdade, eramos cinco. E do "grupinho" lá estavamos nove. No total, quase que eramos metade da família. E certamente aquela "família" que ela escolherá sempre que precisar. Por que os amigos são assim, uma família alternativa de quem todos precisam.
(quem me dera na hora em que perdi os meus entes queridos, e ainda hoje, ter assim uma "família" com quem contar)
quinta-feira, janeiro 13
Vida...
"De tudo, ficam três coisas: A certeza de que estamos sempre a começar... A certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo... Da queda um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro..."
[Fernando Pessoa]
segunda-feira, dezembro 20
quarta-feira, novembro 24
terça-feira, novembro 9
Viver tranquilamente...
...significa muitas vezes conseguirmos olhar para aspectos da nossa vida e sermos capazes de reagir como meros observadores. Há situações que nos fogem ao controlo e deixar que nos perturbem não é mais do que afectar todo o curso da nossa vida. Aprendi isso muito recentemente (o que interessa é que finalmente aprendi) e tenho tentado controlar essa minha reacção.
Durante muito tempo, muitos anos, vivi magoada e ressentida com pessoas que constantemente me desiludiam. Pessoas com quem me preocupava, sobre quem queria estar constantemente informada, com quem queria partilhar o dia a dia. Pessoas que, se não fosse eu a procurá-las, pareciam não se lembrar de mim nem tão pouco procurar a minha companhia. Magoava-me imenso! Eu via-as como amigas, mas heis que elas, se calhar, nunca me viram como tal.
Comecei a acumular mágoas, ciúmes, ressentimentos. A viver constantemente lamentando o afecto que não recebia e a dor que me causava tal indiferença. Sempre dei mais de mim do que devia. Sempre vi como amigas pessoas que eram meras colegas. E assim fui sempre somando desilusões. Sentimentos negativos que me consumiam e que, embora só agora o veja, me afectaram e alteraram parte de mim.
Não sei ao certo quem sou, mas sei que estimo muito as pessoas de quem gosto e vivo intensamente tudo o que a elas diga respeito. Sei que sou pessoa de ter poucas amizades, mas hoje sei que as que tenho se preocupam e me acompanham. Sei que estão cá e tentam perceber as minhas dores. A todas elas (que sendo poucas, são grandes) o meu mais sincero obrigada!
Hoje tento olhar para o passado e não acumular mais ressentimentos. Penso que, se aqueles a quem eu quero bem não se preocupam comigo, eu pelo menos fico contente por saber que estão bem. E deste modo, tento alcançar a paz interior que há muito me faltava...
Hoje sou um pouco mais tranquila e por pouquíssimo que seja faz muita diferença!
segunda-feira, novembro 8
É o que se fala hoje.
..
Hoje tem-se tudo a preço de saldo: compram 5... levam 10.
..
[E assim o país se distrai das realidades que o "assombram" e que verdadeiramente valem atenção.]
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