Se eu fosse uma folha em branco, tu serias a caneta que escreve em mim.
Se eu fosse um céu cinzento, tu serias o arco-íris que brilha em mim.
Se eu fosse um jardim solitário, tu serias a flor que floresce em mim.
Se eu fosse um espaço vazio, tu serias a música que toca em mim.
Porque tu já és parte de mim!
És aquele que me completa, mesmo quando nada me falta.
És aquele que me alegra, mesmo quando as lágrimas me caem.
És aquele que me faz sonhar, mesmo quando os pesadelos me perturbam.
Porque tu és muito do que eu amo, mesmo com as falhas que tens!
quinta-feira, fevereiro 10
terça-feira, fevereiro 8
Open arms
Hoje estou assim, de braços abertos ao mundo...
Feliz com o que tive, com o que tenho e com o que espero ter...
Agradecida por todas as pessoas que um dia passaram de bem na minha vida, pelas que fazem e pelas que ainda virão a fazer parte dela....
Mais um dia com felicidade... Que mais posso dizer? Obrigada!
sexta-feira, fevereiro 4
Sintomas dos nossos tempos
«Sou da geração sem remuneração e não me incomoda esta condição. Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou! Filhos, marido, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar, Que parva que eu sou! E fico a pensar que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar. Que parva que eu sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’, se já tenho tudo, pra quê querer mais? Que parva que eu sou! Filhos, marido, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar, Que parva que eu sou! E fico a pensar que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’ Há alguém bem pior do que eu na TV. Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’ que esta situação dura há tempo demais. E parva não sou! E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.»
terça-feira, janeiro 25
Caminhamos...
...muitas vezes na vida com "fantasmas" do passado. Sentimo-nos perturbados, perseguidos por memórias. Experienciamos medos e ansiedades. Queixamo-nos e vivemos como se algo nos prendesse ao passado. Quando, no fundo, estes "fantasmas" não são mais do que nós mesmos.
De nada adianta lembrarmo-nos das dores do passado. Se estamos no presente é porque as ultrapassamos e, de certo, serviram para algo aprender. A vida não se faz a olhar para trás...
De nada adianta revivermos as "cowboiadas" do passado. Se estamos no presente é porque crescemos e, de certo, elas serviram para amadurecer. A vida não se faz a repetir histórias...
Tal como de nada adianta termos ansiedade pelo futuro. Se estamos no presente é para o apreciarmos e tentarmos enrijecer. A vida não se faz a recear a mudança...
A verdade é que nem sempre é fácil. Mas sei a teoria e estou a tentar pô-la em prática!
sexta-feira, janeiro 21
sexta-feira, janeiro 14
Ontem fui...
... ao funeral do pai de uma amiga.
Uma amiga com quem já não estava há algum tempo. Com quem me sentia um pouco decepcionada, porque na hora em que decidi parar de ser sempre eu a procurá-la, senti que ela não se lembrava de mim. Alguém que me havia deixado algo triste, porque senti que não nutria por mim a mesma amizade que eu tinha por ela. Mas foi sempre com carinho e amizade que a guardei, foi sempre com alegria que mantive as memórias dos bons velhos tempos. Por isso ontem, num momento que sei ser tão difícil, fiz questão de estar presente. Porque os verdadeiros amigos aparecem sempre na hora de apoiar e consolar.
E, apesar de ver a sua tristeza numa hora tão difícil, também fiquei feliz por ela. Por ver quantos amigos lá estavam, quantas pessoas ela tem com quem contar. Dos tempos da faculdade, eramos cinco. E do "grupinho" lá estavamos nove. No total, quase que eramos metade da família. E certamente aquela "família" que ela escolherá sempre que precisar. Por que os amigos são assim, uma família alternativa de quem todos precisam.
(quem me dera na hora em que perdi os meus entes queridos, e ainda hoje, ter assim uma "família" com quem contar)
quinta-feira, janeiro 13
Vida...
"De tudo, ficam três coisas: A certeza de que estamos sempre a começar... A certeza de que precisamos continuar... A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto devemos: Fazer da interrupção um caminho novo... Da queda um passo de dança... Do medo, uma escada... Do sonho, uma ponte... Da procura, um encontro..."
[Fernando Pessoa]
Subscrever:
Mensagens (Atom)