quinta-feira, janeiro 31

Sinto-me...

..Nostalgica...
...estupidamente perdida......................
.............inexplicavelmente vazia...
............. ............................................................serenamente triste...
...............................enervadamente calma...
...conscientemente sonhadora..............
...alegremente insana...
..................definitivamente indecisa...

.....................a viver a crise de "um quarto de vida".

terça-feira, janeiro 29

Confissões [de fins de semana "regados"]

Apetecia-me escrever, mas não sabia sobre o quê. Lembrei-me então que até esta data ainda não tinha publicado nada sobre o último fim-de-semana. Não é que seja preciso dizer muito - quem me conhece, logo adivinha onde fui parar... Bar do Lip, em Braga, ora. E porque ambos [bar e dono] são 5*****, desta vez têm direito a foto e tudo.

Não se admirem com a demora (ou melhor, admirem-se! eu também o fiz), mas é que foram precisos dois dias p'ra conseguir juntar todos os pedacinhos do que a "je" andou a fazer nos últimos dias (ai, se a minha mãezinha lê isto). Pois, parece que sou mesmo "burro velho" p'ra aprender e esqueci que não se mistura medicação com alcool. O que foi desta vez? Uhm... Baileys, outro Baileys, 2 shots de jeropiga e alguns goles de whisky-cola "roubados" ao vizinho da lado. Resultado? Ups, mal apanhei ar comecei a sentir tudo a querer sair do estômago. Eii, mas mantive a sobriedade e vim directinha p'ra casa (talvez com dois ou três "Ss" da pòvoa até à Maia, mas não houve polícia que visse)... À parte destas pequenas parvoíces, que há quem diga típicas da idade, a noite foi uma vez mais excelente! A companhia era do melhor - as "gajas boas" do costumes, dois "coleguinhas" muito simpáticos e a demais casa cheia do Lip lol Foi noite de Nuno Casais, o que quer dizer que tivemos música ao vivo, concurso p'ra garrafa de jeropiga, algumas vozes desafinadas e muitos momentos de dança à mistura... Lá se foi a vergonha p'ra dançar em cima dos bancos :)

Saíndo do Lip, mais uma vez, houve B.A. !! Sim, porque jovens tão bem conservadas como nós (com a ajuda de um "coleguinha"-> obrigada P) ainda entram em bares académicos. Aqui é que foi, libertar energias e dançar até a roupa colar ao corpo... Rir, ri muito. Beber, no BA não bebi porque já tinha sido de mais. Rezar, ainda rezei algumas vezes p'ra não cair em tentação...

Quanto a domingo, seria de esperar que dormisse todo o dia, mas obviamente que não. Não sei porquê, mas chegar a casa de manhã sempre me tirou o sono! O dia foi passado na preguicite, isso sim, e que bem soube passar toda a tarde com o pijama no corpo e alapada no sofá. Diga-se que foi um domingo p'ra ressaca lol A moleza no corpo e as queixas do fígado só vieram à noite p'ra tirar o sono, mas cá estou eu com pujança p'ra mais uma semana de trabalho...

Enfim... Perdoem-me, amigas, se me têm visto um tanto ao quanto estranha... Mas a vida é p'ra ser gozada e neste momento quero pôr tudo p'ra trás das costas!!

segunda-feira, janeiro 28

Portista p'ro que der e vier

Facto: entramos no jogo a matar;
Facto: a arbitragem não esteve nos seus melhores dias;
Facto: fomos uma equipa forte e unida durante 90 minutos;
Facto: o Helton esteve longe de se mostrar na sua melhor forma;
Facto: o Lucho parecia que tinha a pontaria um bocadinho desalinhada;
Facto: Lisandro Lopez encantou, parecia um poço de força que nunca desiste;
Facto: o Sporting teve a melhor prestação da época e venceu-nos com a raça de leão :(

Pronto, não se pode ganhar sempre, se bem que assim gostava! Mas recuso-me, recuso-me terminantemente, a dizer que o FCP jogou mal. E p'ra quem o diz, desculpem mas parece-me que não viram o mesmo jogo que eu...

Tenho críticas? Claro que tenho! P'ra começar, as oportunidades perdidas do FCP nos 5 minutos iniciais... O golo (mal !!) anulado do FCP (sim, porque se o tango se regesse p'las mesmas regras do futebol, acho que até a dançarina estaria mais em fora do jogo quando se dobra p'ra trás do que o Lisandro estava ontem p'ra marcar o golo)... O árbitro que nunca via as faltas do Izmailov sobre o Quaresma na 1ª parte (mas porque não sou partidária, há que reconhecer que também fomos beneficiados por o árbitro não ter visto a entrada do B.Alves sobre o J.Moutinho, porque essa até dava p'ra vermelho)... O segundo golo do Sporting que, bem mais descarado do que o nosso, resulta de um fora de jogo (e como dizia o Jesualdo, dar a volta a um resultado de 1-0 não é o mesmo que virar 2-0)... Enfim..
Contudo, foi um jogo que deu gosto ver. Já fazia falta na liga portuguesa 90minutos tão bem disputados, assim até anima o campeonato (que sem o verdadeiro sentido de competição não tem muita graça)! Sou portista, acredito na equipa e não desanimo...

dizem que «fado é sorte»

Hoje ando virada p'ro fado. Sim, eu sei que tenho 24 anos... Mas que fazer? Acho que aquele ditado "de pequenino se torce o pepino" é bem verdade, e eu habituei-me a ouvir fado na infância, p'lo que agora até gosto da sonoridade da coisa. Não sei porque "carga d'água", mas desde que me levantei ainda não me calei com:

«Eu sou aquela... Flor da viela e má mulher... Meus lábios dava a quem passava para viver... Mas certo dia encontrei um grande amor... Foi de paixão, o meu coração chora de dor... Rosa enjeitada, p'la própria mãe desprezada... P'la sorte mal fadada e a vida que Deus lhe deu... Rosa enjeitada... (???)... E afinal ó desgraçada quem és tu?... Rosa enjeitada, uma mulher que sofreu!»

Já que era p'ra andar aqui a mostrar os meus dotes vocais à vizinhança do escritório, bem que me podia ter dado p'ra cantar coisa mais animada!?! Enfim...

sexta-feira, janeiro 25

Nostalgia

Depois de, esta semana, saber de um amigo que se "despediu" da avó, fiquei com uma certa nostalgia a lembrar o tempo em que, amargamente, disse «aDeus» a entes queridos... 7 anos volvidos, publico agora as palavras que na altura partilhamos p'lo jornal local... Porque aqueles que partem, quando nos são queridos, permanecem vivos no cantinho especial que ocupam no nosso coração.

«Gostaria de vos transmitir uma experiência simples. Foi necessário algum tempo para passar esta mensagem. E não chegariam estas palavras para o todo que vai cá dentro...
Aprendi no tempo que a Vida não se domina.
Não se controla.
Não se perde nem se rouba.
Não desvanece.
Não se cria... porque nela tudo se transforma!
Assim era o meu amigo: transformava-se pela Vida. Entregava-se de coração. De corpo e alma.
Foi mestre sem o saber. Guiou-me sem nunca perceber a direcção que tomava.
Soube escutar. Falou na altura devida e não mais que apropriada.
Protestou sem nunca ferir fosse quem fosse. Na separação procurou sempre unir.
Na tristeza gracejava perante o infortúnio e levantava bem alto o queixo para desafiar ainda mais a má sorte.
Soube ser simples. Procurou a sobrevivência através de Deus e creio que no fundo sempre o teve por perto. Deu-me esta força e no entanto acabou fraco!
Sempre na corrida pelo melhor dos outros, mas sem nunca ser ele o melhor fosse no que fosse.
Lia. Lia muito. Do tempo que me recordo passava o dia a ler quase de manhã até à noite. Não se cansava. Fosse uma revista ou um jornal. Apesar disso não era versado na literatura. Não dominava a cultura. Era simples tal como a vida que passou e que com ele partilhei.
Dizia que os homens não choram, e no entanto recordo com carinho o seu choro na solidão quando perdeu a companheira. A vida foi-lhe cruel...
Fez-me confidente sem nunca me assumir como tal. Sorria perante as criancices a que assistia. Quanta paciência!
Com ele fiz-me Homem. Ajudou-me a andar. Amparou-me na fraqueza. Mostrou-me o quanto vale lutar por algo em que realmente acreditamos!
Agora reconheço o quanto ele foi moldando o meu barro sem ter alguma vez aprendido arte alguma que não fosse a arte singela de ler...
Acredito que foi feliz. Muitos de nós nunca o chegaremos a ser. Foi-o porque sempre viu nos outros respeito e amor. E isso por si só é suficiente!
Hoje pelo que sou dou-lhe graças porque sem o saber me mostrou Deus através da sua vivência humilde.
São para ti estas palavras que nunca te cheguei a dizer: obrigado por tudo!
Obrigado por me mostrares que atrás de uma montanha está sempre outra ainda maior. Que o tempo não é obstáculo. Que o choro não passa de um desabafo. Que a morte é um ponto de passagem para Deus e não o fim da linha.
Por isso te digo aquilo que não tive oportunidade: até sempre meu amigo!
Até sempre meu querido Avô!...»
(autoria R.M., 2001)

Faleceu com 90 anos, 6 meses depois da companheira ter partido. Se desistiu da vida por ela, n sei...Mas que sempre foi lutador, garanto. Recordo com ternura tudo que vivi com eles. Há sempre uma lágrima doce a cair quando relembro o quanto fui feliz a brincar e a aprender com eles...

quarta-feira, janeiro 23

Cismas...


«Quando a cabeça não tem juízo... O corpo é que paga... O corpo é que paga... Trá lá la lálá la lá lá»


Falaram-me de...
Exclusividade
, s. f. (de exclusivo). Qualidade ou carácter do que é exclusivo; o m. q. exclusivismo.

Exclusivo, adj. m. (do Fr. exclusif). 1. Que exclui. 2. Privativo. 3. Individual. 4. Restrito; especial. S. m. Monopólio; direito de não ter concorrentes numa indústria ou empresa.

...acrescentando o factor...
Ciúme
, s. m. (de cio). Inquietação mental causada por suspeita de rivalidade no amor ou noutra aspiração; emulação; inveja.

...o que me deixou assim um tanto ao quanto p'ro...
Insano
, adj. m. (do Lat. insanu). 1. Demente; tolo; doido; louco. 2. Insensato. 3. Fig. Difícil; árduo; custoso.

Explicações??
É p'ró que está a dar na cabeça... Enfim...

sábado, janeiro 19

:-)

Hoje aprendi algo! O que aprendi é que eu ainda não sei... lol Não perceberam? Pois, compreendo e explico a questão:

« ...os jogadores bateram as botas... »
in Antena 1, durante o relato do FCP 2 - D.Aves 0
(o comentador não sei quem seja, p'ra mim é um "caramelo")

Ora, isto é algo de novo p'ra mim. Mas na hora, e ainda agora, fiquei a pensar qual era a novidade das duas ilações possíveis...

1) O meu tão adorado desporto FUTEBOL agora joga-se com botas que, não querendo desconsiderar os militares, parecem-me ser pouco propícias p'ra qualquer actividade, principalmente correr em campo e chutar bolas...

2) Os jogadores morreram (lembrando k os portugueses usam a expressão "bater botas" p'ra se referirem à morte) e ficou comprovada a teoria de que temos almas e, melhor ainda, elas sabem jogar futebol...


:) p'ra melhorar, só mesmo o comentário seguinte : «...o FCP vence p'la vitória mínima, mas a bola é redonda e tudo pode acontecer!...» a bola é redonda? nahh ?!?!
valham-nos os deuses e acudam... lolol