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Sinto-me num ponto sem retorno, numa vida que parece ciclíca, embora com situações sempre novas, mas com a essência delas a repetir-se.
Creio que nunca soube aproveitar bem o momento; das alegrias vividas poucas me adoçaram, enquanto as tristezas passadas muito me amarguraram.
Não sou de viver muito o passado, do mesmo modo que não ambiciono muito para o futuro. Vivo o presente, embora sem o expremer sabiamente. E talvez por isso sinta um ciclo constante...
Dizem que a vida se faz por etapas onde amadurecemos, subindo degraus pessoais em virtude de um crescimento. Daí pensar: terão uns degraus de mármore, enquanto outros sobem por uma madeira que volta e meio parte, fazendo-os cair num constante chão de cimento?
Posso até analisar a vida em camera lenta, mas entre o 8 e 80 há sempre coisas que nunca irei entender...
Quão mau seria se nascecemos com o conhecimento de um velho?!?
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[efeitos da febre a aumentar quando já começo a desesperar sentada na loja sem nada fazer... horas de loucura em que escrever estupidamente me mantém sana]
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