quarta-feira, julho 29

Era (mais) uma vez...

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...um turbilhão de pensamentos que enchem e percorrem esta cabeçita quase a perder o "tininho". Se há dias em que me sinto oca, outros há em que me sinto cheia de mais (parece que às vezes consigo visualizar os neurónios a estourar cá dentro).
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Está solinho, felizmente, e ajuda a descomprimir. Mas a tensão no corpo e o rosto pesado começam a tornar-se difíceis de disfarçar. É o atravessar daquela linha onde entro num estado em que nem eu própria me reconheço. É um estado de alma que, por mais calma que aparente, é bastante corrosivo.
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Quero férias! Sol, praia, descanso, namoro... Quero até mesmo trabalho, mas daquele onde "dou o litro" pelo que é meu, responsabilidades que apenas a mim concernem e que bem possa gerir.
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Estou saturada, num limite em que não me sinto bem, onde deixo de conseguir separar o profissional do pessoal e isso perturba-me. Incomoda-me saber que incomodo os outros, nunca o quis fazer ("baixei guardas" para amar, não para cansar).
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