segunda-feira, março 31

Segurem-me, que eu vou-me a ela!

Devia de ter pedido o Livro de Reclamações... e mais nada!!
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Desde quando é que os funcionários de um estabelecimento comercial, sem certezas sobre determinada questão, têm autoridade para tomar qualquer decisão sobre a dita cuja?! Se têm dúvidas, que perguntem! Gerentes e contactos imediatos para a administração existem por algum motivo!? Arre, tinha que ser uma mulher com má vontade (femininamente falando)... Se fosse o colega certamente aceitava os factos sem colocar qualquer problema (pelo menos, o que estava ao lado assim deu a parecer), até porque (modéstia à parte) não tenho cara de "gandim" que anda para aí a querer aldrabar as pessoas.
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Para quem não está a perceber pévias da questão, passo a ser um pouquinhoooo mais explícita: Uma pessoa dirige-se a determinado posto de abastecimento de combustível para atestar o depósito da viatura de serviço. Até aí, tudo normal. Importa dizer, entretanto, que me dirigi a esse estabelecimento (que pratica os preços mais altos do que a concorrência) apenas (!) porque o mesmo tem contrato de descontos com um outro estabelecimento comercial, o que torna os seus preços mais atractivos (considerando que para me deslocar a outros postos, gastaria em combustível tanto como iria poupar ali). Chega a hora de pagar e inesperadamente ouve-se «ah, nunca vi talões azuis, não vou aceitar». Nunca viu?? E que culpa tenho eu disso? São talões tão válidos quanto os verdes, cedidos pelo estabelecimento comercial (quase) ao lado e tão legais quanto os outros. O próprio colega referiu que «agora saem alguns assim, creio que até já vi um», mas a mulher não vergou nem um centímetro. Segundo a "madame", teria que confirmar com a central se podiam aceitar ou não. «Então, ligue que eu espero. Vim cá por isso», disse eu. De resposta ouve-se uma nega, porque ao que parece a senhora tem autoridade para desacreditar um cliente, mas não para fazer uma chamada sem o gerente presente. Quê?!? (sim, ja me disseram que às vezes fervo em pouca água) Ainda procurei manter-me o mais educadamente possível, até que ouço «volte noutro dia, se me tiverem dado autorização, depois aceito»... «Aceita como - questiono eu - se o prazo termina precisamente hoje?»... «Nah, nós vamos continuar a aceitar». Como?!? Ai, que me salta o parafuso! Se o prazo do talão, que é legal, termina hoje e qualquer "cego" sabe lê-lo, como é que uma pessoa que me diz que não aceita um talão só porque tem uma cor que ela nunca viu, depois me vem dizer que vai aceitar a mesma m**** ainda que expirado o período da promoção?!?
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Grrr... Não é pelo valor, mas pela (flagrante) má vontade! E detesto que me desacreditem :(

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