terça-feira, janeiro 26

La vita è bella...

E com o sol radiante como hoje, não há tristeza que chegue. Caso para dizer «ainda bem».
Mas ontem foi daqueles dias que começaram pouco solarengos. Porque o céu amanheceu cinzento, porque o dia de trabalho começou mal e porque me faltou companhia. Entristeci-me e faltou quem me alegrasse. Chateei-me e faltou com quem descomprimir. E nos minutos felizes, que foram poucos, faltou com quem os partilhar.
Sim, faltou-me a tua companhia! E ontem, mais do que em qualquer outro dia, senti o quanto és importante no meu dia a dia. O quanto já conto contigo, mesmo quando sou egoístamente independente...
Por isso hoje, mais do que em qualquer outro dia, apetece-me amar-te!! E não quero saber se me dizem «estás apanhadinha», porque o que interessa é que estou feliz contigo. E contigo a meu lado a vida é bela.

segunda-feira, janeiro 25

E inexplicavelmente...

Depois de dois dias de descompressão...
E da viagem de regresso em euforia à moda antiga...
Hoje...
Preenche-me de novo aquele vazio.
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(e finalmente, as 12h20 vem o solinho espevitar a alma e alegrar o espírito)

sábado, janeiro 23

Realidades

«Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas com amores antigos e actuais. E são todos bonitos, jovens, divertidos, "leves", disponíveis, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta estranha vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo aos pés, não aguentam nem um dia de solidão.»
"No teu deserto", Miguel de Sousa Tavares

quinta-feira, janeiro 21

Futebolísticamente falando

Este ano, o panorama português deixa muito a desejar. Já desde o início da temporada! E não digo isto apena pelo FCP não estar no seu melhor, falo mesmo de um modo geral.
Se o SLB começou o compeonato a demonstrar capacidade para ir mais longe, certo é que apesar de manter o 2º lugar não tem feito grandes exibições (desculpem se firo susceptibilidades, mas para mim ver um clube a ganhar por 4 ou 5 golos não é sinónimo de ver futebol de qualidade). Falta garra às equipas, espírito competitivo para enaltecer o espectáculo.
Se há clube que tem surpreendido este ano e, este sim, de modo positivo é o Braga. Desde o primeiro jogo que mostra vontade de vencer, de se superar cada vez mais e, verdade seja dita, lá o tem conseguido. Sinceramente, é uma equipa pela qual sempre nutri simpatia e até gostava de a ver a alcançar a primeira vitória da história do clube.
Mas factos são factos. E um facto é que este ano olhamos para a tabela classificativa e vemos tudo baralhado, comparativamente ao que fomos habituados. No meu entender, não pelas equipas se estarem a tornar cada vez mais fortes, mas pelo contrário parece que estamos a assistir a uma regressão na qualidade, na técnica e no empenho dos jogadores.
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Acho bem evidente o porquê deste post hoje. Ontem foi dia de jogos para a Taça. Mas mãezinha, não tenho visto uma única equipa que defenda dignamente a honra de chegar à final. E o FCP, então... ui, que nervos me deu assistir àquele jogo. Se foram 90 minutos "sem brilho" mais 30 minutos de prolongamento "a pastar", o que dizer das grandes penalidades? Pensava que isto de assistir a 30 penaltis só acontecia lá fora, nos países onde não há grande prática futebolística. Cruzes!! Será que nenhum técnico se lembrou previamente de preparar jogadores para essa eventualidade? Ou será que a calamidade é tal que nem com treinos lá vão?! Sim porque (perdoem-me os guarda-redes) se fossem remates bem marcados, até com bons defesas eles entravam. Oh desilusão...
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terça-feira, janeiro 19

Há que ser do contra

Haja paciência! Grrr...
Agora que o raio da bola finalmente se foi é que a constipação veio e parece ser para ficar.
Já me cansa o corpo a tremer e o nariz sempre a pingar!!!
Ai, volta saúde que muita falta me fazes...

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segunda-feira, janeiro 18

No teu deserto

«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso.
E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
Miguel Sousa Tavares

quinta-feira, janeiro 14

Grrr

É só sacanices por este mundo fora! Aldrabões que facilmente vigarizam quem neles confia, sendo que no pior se tratam mesmo daqueles em quem é suposto confiar.
Não há dúvida de que o conhecimento é uma arma poderosa e que muitas vezes pode ser usada de modo errado. Prejudica-se assim aqueles que sobre um qualquer assunto pouco ou nada percebem e que ingenuamente, por serem pessoas honestas, põem nas mãos de outros questões que depois "caem a matar".
Advogados? Queira-se que nunca se precise deles! Porque dos que vou vendo a actuar, ui...
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quarta-feira, janeiro 13

Não há dúvida

A língua portuguesa é deveras traiçoeira. Não tanto pela ambiguidade de palavras que muitas vezes confundem os portugueses, mas acima de tudo pelas diversas interpretações que se pode dar a uma determinada conversa e que, frequentemente, deturpam aquilo que de facto se quer transmitir. Cria-se assim inúmeras confusões de âmbito pessoal, social, profissional... Situações complicadas que necessitam sempre de ser bem geridas, porque é falando que se esclarece tudo. E caso a situação não aparente ser "muito bonita", não há dúvida de que ter calma e um pouco de optimismo ajudam bastante. Porque se do outro lado há quem sinta a calma e se sirva dela para repensar tudo, a "energia positiva" acaba por atrair também uma boa resolução. Pelo menos eu penso cada vez mais assim...
Porque o sucesso e a felicidade não são meros "acidentes" que "acontecem" a algumas pessoas e a outras não, mas sim resultados previsiveis criados através de formas deliberadas de pensar e de agir.
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terça-feira, janeiro 12

segunda-feira, janeiro 11

É um facto

Há dias em que me sinto oca!
Mesmo estando feliz, mesmo tendo alguém que me ocupe o pensamento... Por mais ou menos trabalho que tenha entre mãos... Há dias em que sinto como se não tivesse nada dentro de mim. Como se não houvesse pensamento que se formulasse com sentido. Como se houvesse um raciocínio que bloqueasse. Gelada como se o sangue não corresse. Roxa como se o oxigénio não circulasse. Acordada somente por ter os olhos abertos.
Há dias em que, não sabendo o quê, sinto como se algo me faltasse. E a força para procurar esvanece-se simplesmente por não saber pelo que lutar...
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quarta-feira, janeiro 6

Pensamento para 2010

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Todas as pessoas querem ser ricas e pedem o euromilhões, mas mesmo assim muitas nem sequer jogam no mesmo. Lembremo-nos que ser rico é um estado de espirito, é prever acontecimentos antes de os mesmos acontecerem, é ter respeito por nós e refletirmo-nos nos outros... É, simplesmente, ser FELIZ !!
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terça-feira, janeiro 5

Ai senhores

Se isto não fosse Portugal... sería, talvez, a República das Bananas!? Deumalibre...
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Sai uma pessoa de casa, descansadinha de manhã. Mesmo na horinha (que é como quem diz, em vez de abrir as portas da empresa às 9h, está-se a bater a porta de casa às 9h) desce-se e pega-se no carro para sair da garagem. Prevê-se um dia tranquilo até que, após subir disparado por uma rampa a pique, chega-se à entrada da garagem e dá-se com um carro a barrar a entrada/saída da rua. Até aqui, nada que espante muito, uma vez que infelizmente é algo que acontece com alguma frequência.
Procedimento habitual? Buzinar a fundo, vezes sem conta, até que o dono da viatura se lembre que estacionou onde não devia e se decida a aparecer para libertar o caminho a quem pretende ir trabalhar. Até aqui, tudo supostamente normal.
O anormal? Findados 5 minutos e já com alguns nervos em franja, ouve-se algo tipo «txi, tanto barulho é escusado, olhe que cheguei aqui às 7h e o carro já aí estava». Ãh?! Como é que os restantes vizinhos saíram com aquele empecilho ali? Foi fácil de descobrir, falando um pouco com a personagem que havia lançado o alerta. Note-se:
A primeira pessoa a reparar no carro ali estacionado viu-o às 7h da manhã, mas como não pertencia ao prédio não teve porque se preocupar. O primeiro vizinho saiu pouco antes das 8h, aparentemente buzinou por imenso tempo até que se decidiu a chamar a polícia. (agora vem o cúmulo) A polícia aparece passado algum tempo, multa a viatura em causa, mas como não tinha o único reboque disponível "empurra" o carro um pouco para o lado e deixa livre um espaço a apanhar parte da rampa por onde supostamente os inquilinos poderiam sair. Acontece que o espaço livre é considerando por alguém como um estacionamento plausível (resvés, mas aceitável, de facto) e passa novamente a não haver espaço por onde sair. Resultado? O próximo a vir (fácil adivinhar quem) fica impedido de sair da própria garagem, mesmo depois de já se ter passado uma hora e ainda sem a polícia ter vindo rebocar a viatura. Eram 9h30 quando se conseguiu seguir à vidinha...
O dono do carro? Ninguém sabe! Ou alguém suficientemente estúpido para deixar um carro à porta de uma garagem tanto tempo, ou alguém suficientemente bêbedo para chegar a casa de madrugada e não ver que estacionara em frente a uma garagem (e depois aterrar num sono que nem ouvia buzinas), ou algum vigarista que roubara o carro para qualquer outro efeito e depois o abandonou no primeiro sítio que viu para estacionar. Vá-se lá saber!? Se considerarmos o tempo que a polícia demorou para vir com o reboque, esperemos sentados pela explicação que arranjam para o sucedido :s
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segunda-feira, janeiro 4

2009 foi...

...definitivamente, um ano de mudanças!
Se duvidei de algumas, outras houve de que não me arrependo nada. E é bom entrar num novo ano sem aquele sentimento de insatisfação de mais um ano que findou sem se fazer algo de novo.
Em 2009 tornei-me empresária, algo completamente inesperado para quem me conhece e para mim própria. A verdade é que, naquele que dizem ter sido o pior ano de crise, sobrevivi e hoje estou aqui a manter a luta por algo meu.
Em 2009 deixei, com alguma tristeza, um emprego de que gostava. Porque às vezes é preciso mudar e há situações que se criam e depois não se consegue contornar. Hoje ainda me custa um pouco, não pelo que deixei de ter, mas pelo que não consegui alcançar.
Em 2009 apaixonei-me e, pela primeira vez, senti ser correspondida. Hoje estou feliz, cada vez mais apaixonada. Leve por ter com quem partilhar as histórias de cada dia e contente por ter a oportunidade de provocar um sorriso em alguém.
Fechei o ano com a conclusão de que posso, mereço e consigo ser feliz. Seja com muito ou com pouco, mas sempre por mim...
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