Estou a um dia de entrar p'ro desemprego. Se até agora aceitei a ideia sem criar cismas (não tivesse sido um acordo pacífico entre mim e o patrao), quanto mais sinto o dia D (entenda-se, desemprego) a aproximar-se mais contas faço à vida e começo a recear o que me espera. Optimismo e confiança, duas características que nem me costumam acompanhar muito, desta vez até estão bem presentes no meu dia-a-dia; mas o realismo também existe nesta cabecinha e há que ter consciência da dificuldade que se impõe para sobreviver "lá fora". Felizmente (tenho que me dar por contente olhando à condição de muitos portugueses) é a primeira vez desde que me licenciei que adquiro o título de "desempregada". Mas sei - já pude constatar por experiência própria e de terceiros - que é bem mais fácil conseguir um novo emprego estando empregada do que sem nenhum termo de trabalho. E essa mesma certeza faz-me criticar a mim mesma por não ter começado a procurar outra ocupação mais cedo (confiante de que apenas teria um substituto após as férias de verão).
Se por um lado me sinto bastante cansada e este próximos meses de verão até servem bem o propósito de ganhar uma corzinha e recuperar energias para um novo cargo, por outro lado não posso baixar os braços e perder oportunidades que se apresentem durantes estes tempos (sabendo, no entanto, que muitas das ofertas de agora se referem apenas a colocações temporárias sem extensão para futuro).
Não se pode ter tudo! Que fazer? Neste momento, a prioridade passa por pensar no futuro, tentar uma carreira e a independência que tanto desejo... Por isso, aqui estou eu atenta e, se alguém souber de alguma coisinha, toda a "cunha" é bem-vinda. ;-)
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