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...de que a primeira impressão é sempre aquela que prevalece. Pode nem ser a mais correcta (ou nem ser correcta de todo), mas é preciso uma constante vivência com alguém para darmos a conhecer o nosso verdadeiro "eu". Um "eu" muitas vezes oposto à ideia pré-concebida que têm de nós.
Sou calma, um ser tranquilo que retira prazeres das coisas mais simples da natureza por com ela se identificar. Espelho-me num mar que às vezes também tem as suas ondas agitadas (não querendo isso dizer que haja tempestades constantes). É, no entanto, frequente para quem me conhece entre amigos na noite ter a ideia de uma Mariana "maluca", viciada na vida agitada (de que muitas vezes preciso, embora com ela pouco me identifique). Já chorei muitas vezes, confesso, por sofrer o peso de ideias tão erradas que concebiam de mim - mesmo de consciência tranquila, entristecia-me sentir o tão baixo valor que me davam numa sociedade tão preconceituosa que mal nos permite viver de forma livre sem sermos "etiquetados" [ sou quem sou, não quem querem que seja].
Na realidade, todos somos como uma notícia da qual não basta ler o cabeçalho...
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